A formação da Maçonaria no Brasil aos dias de hoje
Publicado originalmente em 25 de maio de 2020
Publicado originalmente em 25 de maio de 2020
Baseando-se no que foi escrito em 1928, mas relatando fato ocorrido em 1797, por F. Borges de Barros, Diretor do Arquivo Público da Bahia e Grão-Mestre da Grande Loja da Bahia, quando da cisão ocorrida no ano anterior no Grande Oriente do Brasil, texto este registrado nos anais públicos da Bahia, volume XV, de título "Primórdios das Sociedades Secretas da Bahia", consta que:
"Tendo aportado a Salvador a fragata francesa "La Preneuse", comandada pelo Capitão Larcher, logo se tornou alvo de visitas dos homens mais esclarecidos da terra e que dessas visitas, que se converteram em reuniões, surgiu a 14 de julho de 1797 a Loja Maçônica "Cavaleiros da Luz".
De forma que alguns historiadores, estudiosos e autores maçônicos compactuam até hoje que a Cavaleiro da Luz, na Bahia, teria sido a primeira Loja Maçônica do Brasil, tendo sido fundada em 14 de julho de 1797.
O famoso historiador e escritor José Castellani, na revista Acácia nº 33, considerou que a fonte desta informação seria respeitável.
Atualmente, no portal do Grande Oriente do Brasil, também há a sustentação desta versão, na qual pode ser lida através no endereço: https://www.gob.org.br/historia-do-gob/.
Segundo trabalho do historiador, imortal da Academia de Letras da Bahia, Doutor em História, Luís Henrique Dias Tavares, do qual através da pesquisa executada pela historiadora greco-brasileira Kátia de Queirós Mattoso em suas pesquisas no Arquivo Nacional Francês e também da Marinha Francesa, consta que a fragata francesa "La Preneuse" nunca ancorou aqui pelo Brasil.
Em seu livro, intitulado "Sedição Intentada na Bahia em 1796", o autor escreveu estas pesquisas na qual foi verificado que o Capitão Larcher esteve pelo Brasil, precisamente em Salvador/BA, no entanto, a bordo do navio português "Boa Viagem", sendo no período entre 30 de novembro de 1796 e 31 de dezembro de 1796, a bordo de outro navio (Navio Bom Jesus D’Além). Portanto, seria incompreensível ele ter fundado a respectiva Loja em Salvador, em 14 de julho de 1797, como consta nos anais públicos da Bahia.
Na página 90, do livro "Sedição Intentada na Bahia em 1798", temos o seguinte trecho:
"É o que está em Francisco Borges de Barros, autor do informe segundo o qual o comandante da fragata La Preneuse, Monsieur Larcher, desembarcado em Salvador “em princípios de julho de 1797”, teria participado da organização da sociedade secreta Cavalheiros da Luz, doutrinando os então “confederados do partido daliberdade”, para o levante contra a ordem absolutista portuguesa na Bahia. Apoiado, não esclarece em quem"
Ademais, não há qualquer registro que tenha havido fundação de alguma Loja enquanto o Capitão Larcher esteve no Brasil a bordo da Nau portuguesa no período que esteve no Brasil, o que há são apenas acreditações particulares e, neste caso, sem comprovação alguma (nem nos anais públicos da Bahia).
Outro fato relevante é que não há indicações de quais artefatos serviram de referência para a afirmação da existência desta Loja nos Annaes do Arquivo Público do Estado da Bahia e no livro História da Maçonaria na Bahia (1932), redigido pelo F. Borges de Barros (Diretor do Arquivo Público da Bahia e Grão-Mestre da Grande Loja da Bahia, 1 (um) ano após cisão com o GOB).
Até este mês de maio de 2020, não há vestígios de qualquer artefato, como, por exemplo, uma carta constitutiva ou ata que comprove a existência da Loja Cavaleiros da Luz naquela época ou qualquer outro documento relevante (que não seja os anais da Bahia escritos em 1928). Fato inclusive reconhecido pela atual Loja Cavaleiros da Luz nº 1719 (apenas utilizou o mesmo nome, já que ainda não havia registro para ele), em sua página no Facebook: (https://www.facebook.com/caluz1719/posts/2444801162506888).
Conclui-se, portanto, pela incoerência dos fatos relatados, que não há como afirmar que a Loja Cavaleiros da Luz teria sido a primeira Loja Maçônica fundada em terras brasileiras na data de 14 de julho de 1797.
Ainda há o caso da "Areópago de Itambé", em Pernambuco, que teria sido fundada no ano anterior, em 1796, que trataremos a seguir.
Há outra linha de estudiosos e autores que afirmam que o Areópago de Itambé teria sido a primeira Loja Maçônica fundada no Brasil, em 1796, por um frade carmelita, médico e cientista Manuel Arruda Câmara, nascido em Pombal na Paraíba, além do irmão de Manuel Arruda que também estudou na França, 3 (três) irmãos da família Cavalcanti de Albuquerque, 4 (quatro) padres (Velho Cardoso, Pereira Tinoco, Albuquerque Montenegro e João Ribeiro Pessoa) e 1 (um) vigário de Recife/PE (José Luís Cavalcanti Lima). Também participaram membros das famílias Cavalcante, Pereira, Morais e Pessoa.
Manuel Arruda Câmara foi para Europa em 1786 e recebeu seu doutorado de medicina na França, na cidade de Montpellier, em 1790, tendo sido iniciado naquele Oriente e estando com os ideais da revolução francesa, ocorrida entre 1789 e 1799, bastante eloquentes em sua mente.
No retorno ao Brasil e com seu novo modo de pensar, percebeu a profunda injustiça social que assolava seu país. Então, fundou o Areópago de Itambé, uma sociedade filosófica liberal, estando esta envolvida, através de seus remanescentes após sua dissolução em 1801, na "Conspiração dos Suassunas" ou "Conjuração de 1801", que tinha objetivo de derrubar o governo Português no Brasil, no início do século 19, a fim de emancipar Pernambuco do restante do país, tornando-se uma república sob a proteção de Napoleão Bonaparte.
O apoio de Napoleão Bonaparte foi obtido a partir de José Francisco Cavalcante, membro da Areópago de Itambé. O General (Napoleão Bonaparte) soube que diversas comunidades maçônicas estavam surgindo em Pernambuco com ideias de igualdade, liberdade e fraternidade, similar ao teor da Revolução francesa de 1789, de forma que se colocou em auxílio ao movimento.
A Conspiração dos Suassunas ficou apenas na corrente de pensamentos, tendo a Areópago de Itambé encerrado suas atividades por volta de 1801/1802, mesma época que o Poder Imperial enviou uma Tropa até a região, resultando em alguns presos e outros fugidos para "Lojas/Comunidades Maçônicas" em outras localidades, como: Recife, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, entre outras.
Este movimento foi o embrião da corrente de pensamento do que viria a ser a Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, sendo esta a última revolução antes da independência do Brasil.
Há quem questione que a Areópago de Itambé não teria sido uma Loja Maçônica pelo motivo que, naquela época, havia diversas entidades criadas nos mesmos moldes maçônicos, com insígnias e divisões internas similares. Estes grupos funcionavam dentro de entidades com nomes como: Academias, Sociedades, Clubes, entre outros.
À saber: Para uma Loja maçônica ser considerada regular é necessário que algum Grande Oriente já existente (e também regular) emita uma carta constitutiva com tal reconhecimento.
No Brasil do século XVIII, possuir uma carta constitutiva emitida por algum Grande Oriente estrangeiro era algo bastante desafiador para a época. Inclusive, não há vestígio de qualquer carta constitutiva ou documento similar que tenha sido emitido para funcionamento de alguma Loja no Brasil neste referido século XVIII.
Portanto, naquela época, haviam apenas associações de cunho maçônico, mas disfarçados por Academias, Sociedades, Clubes, entre outros. Nestas associações haviam maçons que tinham sido iniciados na europa. No século XVIII, era comum que famílias mais abastadas enviassem seus filhos para estudar no velho mundo, já que no Brasil instituições de nível superior ainda não existiam por aqui.
Curiosidade: No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. A primeira universidade do Brasil, Universidade do Rio de Janeiro, foi criada apenas em 1920.
O famoso historiador e autor maçônico José Castellani, no seu livro "Do pó dos arquivos", relata:
"O Areópago, embora considerado o marco inicial das organizações maçônicas no Brasil, não era uma verdadeira Loja, tanto que o Padre João Ribeiro, que pertencera a ele, teve que ser Iniciado em Lisboa, o que, evidentemente, leva a crer que, na época, não existia Loja regular naquela região."
No "Livro do Centenário Maçônico, no capítulo "A Maçonaria no Brasil", de Mário Melo, editado pelo Grande Oriente do Brasil em 1922, diz o seguinte:
"Desprezando a tradição, podemos afirmar, baseados em documentos, que a primeira Loja Maçônica associação secreta, movida pela liturgia, com fins político-sociais, fundada no Brasil, foi o Areópago de Itambé (Pernambuco)".
No livro "Maçonaria, História e Atualidade", de Marcos Santiago, o autor se refere desta forma:
"Em 1796 foi fundado o Areópago de Itambé em Pernambuco, uma sociedade política secreta, que objetivava fazer de Pernambuco uma república, e da qual faziam parte Maçons e padres da igreja católica".
Nunca foi encontrada evidências de algumas carta constitutiva emitido por algum Grande Oriente reconhecendo a Areópago de Itambé como uma Loja Maçônica Regular.
Inclusive, considerando o século XVIII, não há evidência de qualquer carta constitutiva emitida naquele século para Loja Regular no Brasil.
Portanto, o Areópago de Itambé pode ser ter sido ou uma Loja Irregular (que não possuía uma Carta Constitutiva de outra Obediência, mas trabalhava sobre o Esquadro e Compasso de forma independente) ou uma Confraria de inspiração Maçônica. Com os indícios existentes, não é possível afirmar, absolutamente, se teria sido uma ou outra, mas dá para afirmar que talvez esta teria sido a primeira Associação Maçônica de maior relevância histórica, especialmente pelo delineamento da busca da liberdade de seu país ou região.
Há de se registrar tamanha importância desta entidade pela relevância em seus trabalhos a fim de alavancar os pensamentos de liberdade que permeariam as próximas futuras instituições maçônicas do Brasil.
Falando de sociedades maçônicas, houve ainda uma entidade ainda mais antiga e que muitos estudiosos consideram como primeira instituição maçônica no Brasil. Esta seria a "Academia Brasílica dos Esquecidos", fundada em 1724, na Bahia.
Diversos estudiosos maçônicos acreditam que a primeira entidade de cunho maçônico no Brasil teria sido a Academia Brasílica dos Esquecidos, fundada em 7 de março de 1724, na Bahia, sob o patrocínio do vice-rei do estado do Brasil D. Vasco Fernandes César de Meneses.
Teria sido como uma Academia de Letras, só que da época do Brasil colônia.
Foi fundada tendo por seu lema: "Sol oriens in Occiduo", que significa: "Sol Nascido no Ocidente".
Alguns de seus membros eram maçons, no entanto, há qualquer evidência documental como atas ou similares que comprove que haviam atividades maçônicas, pois suas atas foram todas queimadas.
Mas, segundo relatos conferidas pelo Kurt Prober, no livro: "Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil", houve existência de maçons envolvidos em suas atividades, além de que haviam reuniões secretas com esta finalidade, inclusive teria iniciado alguns notáveis como o Padre Gonçalves Soares de França, o Coronel (e historiador notável) Sebastião da Rocha Pitta e o Desembargador Caetano de Britto.
Talvez, então, esta teria sido a primeira sociedade secreta com atividades maçônicas em terras brasileiras, que se tenha ouvido falar.
É bom deixar claro que não seria especificamente uma Loja Simbólica, muito menos Regular.
A Academia dos Esquecidos encerrou sua existência em fevereiro de 1725, menos de 1 (um) ano de sua fundação.
Academias tiveram sua origem através do movimento academicista ocorrido na Itália, mas com passagem pela França, Espanha e Portugal.
Não poderia ser diferente, este movimento também ocorreu pelo Brasil, tendo papéis relativamente importantes para sua época.
Com a devida importância para a história da maçonaria brasileira de um modo geral, o surgimento das academias e associações tiveram um importante papel no desenvolvimento do que seria a futura maçonaria brasileira.
Apesar de diversos relatos que nelas havia existência de maçons, normalmente iniciados na Europa, não há registros documentais comprobatórios que havia reuniões nos moldes estritamente maçônicos nestas associações, até porque nem todos eram iniciados na Ordem. Muitas delas possuíam reuniões secretas e ao seu fim suas atas e registros eram eliminados por razões diversas ou de segurança.
Em tese, talvez fosse mais prudente chamá-las de Sociedades Paramaçônicas. Mas isso sem reduzir a devida importância e objetivos maçônicos despertados em suas ações.
De qualquer forma, estas sociedades possuíam influência no meio do qual participavam e poderiam, então, através daqueles membros que eram maçons e possíveis colaboradores, terem emanado a luz maçônica, especialmente a de liberdade, impregnada de alguma forma particular, em cada caso, citamos algumas:
1736 a 1740: Academia dos Felizes (Rio de Janeiro/RJ), considerada a segunda "sociedade maçônica" (ou paramaçônica) do Brasil (a primeira teria sido a Academia Brasílica dos Esquecidos);
1752: Academia Literária dos Seletos (Rio de Janeiro/RJ), tendo funcionado apenas em uma única reunião;
1759 a 1760: Academia Brasílica dos Renascidos (Salvador/BA);
1768: Arcádia Ultramarina (Vila Rica/MG), embrião dos ideais da inconfidência mineira;
1772 a 1779: Academia Científica (Rio de Janeiro/RJ), de conceitos iluministas teve como um de seus fundadores o vice-rei Marquês do Lavradio;
1786 a 1791: Sociedade Literária do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ), de preceitos revolucionários franceses, o Conde de Resende ordenou encerrar suas atividades e prender seus principais membros;
1791 a 1794: Arcádia Ultramarina (Rio de Janeiro/RJ), responsável pelo movimento que deu início à “Conjuração Fluminense”;
1802 a 1817: Academia dos Suassunas (Jaboatão dos Guararapes/PE), através dos remanescentes do Areópago de Itambé e outros, influenciou no que seria depois a Revolução Pernambucana de 1817;
1802 a 1805: Academia do Paraíso (Recife/PE), fundada pelo Padre João Ribeiro Pessoa, possuía laços com a Academia dos Suassunas.
A primeira Loja Regular em terra brasileira foi a Loja Reunião, fundada em 1801, no Rio de Janeiro/RJ, filiada ao Oriente da ilha da França (Ilha Maurício hoje em dia), tendo sido nomeado o Cavaleiro Laurent como representante daquela Obediência.
Curiosidade: Há relatos que em 1800 a Loja União teria sido fundada e que após seu crescimento teria se alterado seu nome para Loja Reunião, no entanto, não há qualquer documento comprobatório que a Loja União tenha, de fato, existido, mas há relatos escritos por alguns autores ou artigos.
Em 1932, José Bonifácio manifestou que a Loja Reunião foi a primeira Loja Simbólica Regular instalada em solo brasileiro, tendo sido sua fundação em 1801.
A existência de uma Loja Regular filiada a uma Obediência francesa e em terras brasileiras, gerou certo "desconforto" pelo Grande Oriente Lusitano. De forma que, após este episódio, trataram de fundar a Lojas com a "verdadeira doutrina maçônica". Assim, em 1804, no Rio de Janeiro foram fundadas a Loja Constância e a Loja Filantropia.
Estas Lojas (Reunião, Constância e Filantropia) foram as primeiras 3 (três) Lojas Simbólicas Regulares fundadas no Brasil.
Na época do Brasil colônia havia determinação que impedia Lojas maçônicas funcionarem nestas terras, de forma que a Loja Reunião abateu colunas em 24 de junho de 1805 e as Lojas Constância e Filantropia em 1806.
As Lojas maçônicas continuaram se expandindo na Bahia e em Pernambuco.
Com objetivos de proclamação da independência do Brasil dos braços de Portugal, é fundada a Loja Comércio e Artes, em 1815, no Rio de Janeiro.
Esta não se filiou à Obediência Lusitana, já que haviam planos para criação da primeira Obediência maçônica do Brasil.
No entanto, em 1817 estoura, no Brasil, a Revolução Pernambucana e em Portugal a "Conspiração Liberal de Lisboa", tendo a participação por maçons em ambos os países.
Fato que em 30 de março de 1818 houve a expedição de alvará que proibia o funcionamento de sociedades secretas no Brasil e em Portugal.
O efeito disto foi o fechamento da Loja Comércio e Artes e das demais existentes e conhecidas no Brasil.
Foi neste instante que retornaram às origens e os maçons continuaram a se reunir no Clube da Resistência, também no Rio de Janeiro, de forma secreta.
Em 1820 estourou a "Revolução Liberal do Porto" em Portugal, exigindo o retorno do Rei D. João VI, tendo ocorrido, de fato, em 26 de abril de 1821.
Após o retorno do Rei D. João VI à Portugal houve aumento das especulações da independência do Brasil, inspirados por diversos movimentos liberais que estavam ocorrendo na Europa e então, em 24 de junho de 1821, foram reerguidas as colunas da Loja Comércio e Artes, mas agora chamada de Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, sob os auspícios do Grande Oriente de Portugal, Brasil e Algarves.
Curiosidade: Idade do Ouro se referia à mitologia grega, na qual seria se referia a um período de paz, harmonia, estabilidade e prosperidade, quando do início da humanidade e o gênero humano era puro e imortal.
Como havia a intenção de se desmembrar do Grande Oriente Lusitano, era preciso criar uma Grande Loja do Brasil, para tanto era necessário que existisse, no mínimo, 3 (três) Lojas Simbólicas.
Então, os membros da Loja Comércio e Artes (95 membros), foram divididos, por sorteio, a fim de participarem das duas outras Lojas, que seriam a "União e Tranquilidade" e a "Esperança de Niterói".
Do total inicial de 95 Obreiros, ficaram 32 na primeira, 32 na segunda e 31 na terceira Loja.
Curiosidade: "União e Tranquilidade" foi o nome escolhido simbolicamente ao discurso de D. Pedro, no dia do Fico: "Como é para o bem de todos, e felicidade geral da Nação, estou pronto: diga ao povo que fico. Agora só tenho a recomendar-vos união e tranquilidade".
Curiosidade: "Esperança de Niterói" foi o nome escolhido por simbolizar a esperança que havia na conquista da soberania do Brasil perante o domínio de Portugal.
A fim de serem melhor identificados com facilidade quando em reunião na assembleia geral na Grande Loja que estava se formando, ficou decido que:
a Loja Comércio e Artes usaria uma roseta branca no seu antebraço direito;
a Loja União e Tranquilidade usaria uma na cor azul;
e a Loja Esperança de Niterói usaria a de cor vermelha.
Desta forma ficou estabelecida as cores oficiais do Grande Oriente do Brasil.
O primeiro Rito praticado pelo Grande Oriente do Brasil foi o Adonhiramita.
O Grande Oriente do Brasil conseguiu atingir seus objetivos iniciais de soberania maçônica e nacional.
Então, de forma sumária, esta foi a história da aurora da Maçonaria no Brasil e seus ideais originários.
Aldemari Gomes Borges
Membro ativo da A∴R∴L∴S∴ Barão de Mauá n° 4399. Oriente de Brasília/DF.
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